28 novembro 2008

Coisa triste

Em toda esta tragédia que assola nossos amigos de SC, um depoimento hoje me deixou particularmente comovida. Um homem contava que a esposa, grávida, e a filha pequena morreram num desabamento (não lembro em qual cidade). Segundo ele tudo estava planejado, o nome do novo filho ou filha escolhido. Diz ele que enterrou a esposa e a filha pequena no mesmo caixão. "Elas morreram abraçadas. Não tive coragem de separá-las".

Temporada das "donas marias"

Final de ano é fogo. É gente circulando para todos os lados. E pelo jeito os maridos bondosos elegeram como presente para as diletas esposas um carro zero. E dá-lhe "dona maria" nas ruas da cidade. Hoje presenciei uma cena daquelas. A fulana, com carro sem placa, tentando sair de uma rua que serve de estacionamento num dos muitos shoppings da cidade. Primeiro ela levou 5 minutos manobrando o "bólido" para tirar o pobre Celta da vaga. Tudo bem. Eu não estava com pressa. O duro foi na hora de sair do local. Havia um carro parado na entrada da rua aguardando uma vaga. No espaço que passaria uma F1000 com tranquilidade a fulana titubeou. Preferiu dar ré até o final da rua para que a outra mariazinha entrasse. Oh dificuldade. Provavelmente o marido disse que se o carro tivesse um arranhão quem iria ficar amarrotada era ela.
Esta fase de facilidade de aquisição de carros só vai ter duas alternativas: primeiro, vão encher a rua de barbeiros; segundo, vai encher os pátios dos bancos e financeiras no próximo ano. Afinal, a economia não está aquele mar de rosas....(por mais que o nosso presidente molusco diga o contrário).