17 dezembro 2008

Meu primeiro celular

Tem coisas na vida que a gente não esquece. O primeiro celular, por exemplo. Lembro até hoje como era difícil ter um aparelinho desses lá no início dos anos 90 (do século passado).
Primeiro você entrava numa fila (as empresas telefônicas eram estatais). Depois esperava meses e meses até ser "contemplado" com a carta de autorização.
Como sempre, no Brasil, isto virava um mercado negro. Eu mesma comprei uma carta por 600 cruzados novos, pois a minha não chegava nunca e eu já estava cansada de ter que andar com um pager no trabalho.
Fui até a loja, na época da Telepar, e adquiri o modelo mais moderno então: um PT 550(o bonitinho da foto). Preto, lindo de morrer, e do tamanho de um tijolo. Só as baterias pesavam o triplo do meu celular atual. E era preciso ter várias. Como ia muito a São Paulo elas duravam quando muito umas duas horas...
Lembrei do dito cujo ao deparar com uma matéria no msn.com mostrando a evolução do celular. Se você é curioso vale a pena dar uma olhada. Parabéns ao autor que conseguiu resgatar com precisão esta evolução, que vamos e venhamos, tem menos de 30 anos...


É muito boa

Esta "fábula" corre pela internet. Já a conhecia mas sempre achei a doce vingança programada pela ex-esposa muito boa. Segue texto:



COISAS DE MULHER

Ela passou o primeiro dia empacotando todos os seus pertences em caixas, engradados e malas.
No segundo dia, ela chamou os homens da transportadora que levaram amudança.
No terceiro dia, ela se sentou pela última vez na bela mesa da sala de jantar, à luz de velas, pôs uma música suave e se deliciou com uns camarões,um pote de caviar e um garrafa de Chardonnay.
Quando terminou, foi a cada um dos aposentos e colocou alguns pedaços de casca de camarão, besuntados com caviar, nas cavidades dos varais dascortinas. Depois ela limpou a cozinha e se foi.
Quando o marido retornou com a nova namorada, tudo estava um brinco nos primeiros dias. Depois, pouco a pouco, a casa começou a feder. Eles tentaram de tudo: limpando, lavando e arejando a casa.
Todas as aberturas de ventilação foram verificadas à procura de possíveis ratos mortos e os tapetes foram limpos com vapor. Desodorantes de ar e ambiente foram pendurados em todos os lugares. A empresa de combate a insetos foi chamada para colocar gás em todos os encanamentos, durante alguns dias, durante os quais tiverem de sair da casa, e no fim ainda tiveram de pagar para substituir o caríssimo carpete de lã.
Nada funcionou.
As pessoas pararam de visitá-los.
Os funcionários das empresas de consertos se recusavam a trabalhar na casa..
A empregada se demitiu..
Finalmente, eles não suportavam mais o fedor e decidiram se mudar.
Um mês depois, apesar de terem reduzido o valor da casa em 50%,eles não conseguiram um comprador para a casa fedorenta.
A notícia se espalhava e nem mesmo corretores de imóveis locais retornavamas ligações.
Finalmente, eles tiveram de fazer um grande empréstimo do banco para comprar uma casa nova.
A ex-esposa ligou para o marido e perguntou como andavam as coisas. Ele disse a ela o martírio da casa podre. Ela escutou pacientemente e disse que sentia muitas saudades da casa antiga e que estaria disposta a reduzir a parte que lhe caberia do acordo de separação dos bens em troca da casa.
Sabendo que a ex-mulher não tinha idéia de como estava o fedor, ele concordou com um preço que era cerca de 1/10 do que valeria a casa. Mas só, se ela assinasse os papéis naquele dia mesmo. Ela concordou e em menos de uma hora, os advogados deles entregavam osdocumentos.
Uma semana depois, o homem e sua namorada assistiam, com um sorriso malicioso, os homens da mudança empacotando tudo para levar para a sua nova casa...incluindo os varais das cortinas.