22 setembro 2008

Cadê meus óculos de sol?


Para quem tem olhos claros um anteparo adequado para os olhos é essencial. Isso faça sol, esteja nublado, ou até mesmo chova. Nos meus óculos de grau apliquei a tecnologia Transition, útil quando você está andando na rua. Entrou no carro não funciona mais. O insulfilme faz uma proteção que evita que a lente escureça. Bom, vamos então em busca de um óculos de sol legal, que me proteja e que tenha seu charme. Encontrei! Tudo bem que muita gente achou ele com shape de formiga atômica, mas que são confortáveis isso são.

Nesta semana começou o meu drama: onde foram parar meus óculos de sol??? Já virei a casa toda, o carro, passei nas lojas onde estive na última semana e nada!!! Eles simplesmente desapareceram... Tenho uma cabeça meio de vento e ainda tenho esperança de tê-los deixado em algum lugar fora de propósito aqui dentro de casa mesmo.

Agora o mais triste de tudo: ainda não paguei nem a primeira prestação dele. Fiz em quatro vezes e se não achá-los vão ser quatro meses de tristeza esperando poder adquirir outros. Bom, que assim seja. Já pedi ajuda a São Longuinho várias vezes, mas acho que ele está hibernando devido ao frio horrível que está em Curitiba há pelo menos dez dias. Não há santo nem mortal que aguente... Conto com a corrente positiva de todos que lerem esse post para que ele se materialize em qualquer das várias bolsas que vivem na minha casa....

Surdos Funcionais

Dia desses estava no supermercado na fila do caixa rápido. Umas oito pessoas a minha frente estava um rapaz com os famosos fones de ouvido. Cada pessoa era direcionada ao caixa a partir de um painel onde aparecia um número. Quando chegou na vez do rapaz dos fones, por algum motivo, não apareceu um número, mas uma voz lá do fundo gritou: O próximo!!! Não foi uma nem duas vezes. Foi preciso que o rapaz levasse um chacoalhão para perceber que estava na sua vez. Isso me fez pensar que está surgindo uma geração de surdos funcionais. Pessoas que enfiam um mini alto falante no ouvido, ouvem música em altos decibéis e se desligam do que acontece a sua volta. Nos ônibus eles sentam e ficam alheios ao que se passa. Quantas histórias interessantes você já não ouviu dentro de um ônibus? Ou melhor, quantas vezes você foi ouvinte de alguém que se sentou a seu lado, num papo que sempre começa pela condição do tempo? Isso me pertuba. Como comunicadora fico preocupada com a falta de comunicação que se avizinha. Será que eles saberão ouvir seus chefes quando forem empregados? Será que eles ouvem de seus pais aqueles conselhos passados a séculos de família em família e que nos tornam mais humanos? Tornar-se alheio ao que se passa a nossa volta é negar a própria existência, pois é pela convivência e pela observação que nos tornamos o que somos...

Um Máscara Gaúcho?

Para quem mora em Curitiba andar pela Rua XV, no centro da cidade, é estar preparado para ver de tudo. No dia 19 de setembro, lá pelas 18 horas, uma cena chamou minha atenção: um fulano vestido como o Máscara, com direito a terno amarelo, cara verde e o que mais compõem o personagem. Até aí, nada de mais. O engraçado foi quando ele começou a cantar o Hino Riograndense. Estávamos alí na véspera da data máxima para quem vive no Rio Grande do Sul, o Dia do Gaúcho.
Fica aqui a letra do hino para quem tiver interesse:

Como a aurora precursorado farol da divindade,
foi o Vinte de Setembroo precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhasde modelo a toda terra.

Entre nós revive
Atenas para assombro dos tiranos;
sejamos gregos na glóriae na virtude, romanos.

Mas não basta p'ra ser livre ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude acaba por ser escravo.