23 outubro 2008

Pais e Filhos

Durante um lanche com amigas durante a tarde (sim, algumas vezes me dou esse direito de dondoca) uma rara coincidência. Ao chegarmos, na mesa ao lado, havia um casal e um menino de um mês. Esperto, olhos bem abertos, tentava captar o que se passava ao seu redor antes de captar os fartos seios da mãe.
Sai o casal outro toma seu lugar, agora com um garoto de 40 dias. Rechunchudo, esperto como as crianças de hoje que já nascem numa versão 4.0 no mínimo.

Isso me lembrou uma história de parentes disputando qual seria a primeira palavra da criança.

- Diz papai, diz.
- Pa pa pinha!!

- Diz mamãe, diz.
- Ma ma mamá!!

- Diz vovó, diz.
- Vó vómita!!

- Diz tio Fá, diz.
- Fá farofa!!

- Diz vovô, diz.
- Vô vô... faze cocô!!

O legal é que de uma forma de outra eles aprendem. E não só essas palavras, muitas outras, formando um rico vocabulário, que garantem a elas o privilégio de dizer: posso dar minha opinião? (isso aos nove anos de idade). Que assim seja. 


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