09 julho 2010

Negociações

Existem momentos da vida em que a gente se mete em frias. Frias financeiras também fazem parte desse rol. Eu mesma durante um período abusei de cartões e cheques e descobri a duras penas o preço do dinheiro. Hoje já sou bem mais comedida e descobri que dá para viver sim sem aquela blusa linda da vitrine, ou o sapato que vi na loja do shopping (e sapatos eram uma das minhas paixões rsrsrsrsrsrs).
Nessa caminhada um dos cartões que eu tinha ficou com uma dívida grande, que por não estar trabalhando regularmente não consegui quitar. Tomei a decisão mais radical: parei de pagar e esperei para ver o que acontecia. No começo eles te enchem a paciência todos os dias fazendo ameaças que vão de colocar o nome no Serasa (que para mim tanto fazia, já que não pretendia comprar nada mesmo), até protesto (o que nunca se concretizou, pois afinal fica ainda mais difícil para eles receberem...).
Foram uns três anos assim. Recentemente me ligaram novamente propondo um acordo. Passaram um valor x do que devia, que poderia ser parcelado em 12 vezes. Fiquei de pensar e deixei passar... Esta semana me mandaram um e-mail (agora uma empresa de cobrança) propondo uma chance única de negociação. Liguei para ver o que dava. Do valor x que haviam me passado há alguns meses a minha "dívida" tinha caído pela metade e eles ainda propunham um desconto de 25% em cima. Fiz uma contraproposta diminuindo mais um tanto do que eles passaram e foi aceito. Paguei e resolvi, agora num valor que considerei mais justo e para me livrar do pepino...
Cartão de crédito? Talão de cheque? Nunca mais. Agora só o bom e velho cartão de débito. Se der pra comprar, compro. Se não, deixa lá que com certeza logo logo uma consumidora mais afoita leva o item para casa. E vamos levando a vida....

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