07 abril 2010

O que poderia ter sido...

A cena aconteceu no Carrefour Parolin. A protagonista é a autora do blog. Pode ser alguma coisa. Pode não ser nada. Mas pelo sim  pelo não, resolvi apelar. Fui fazer as compras do mês. Carrinho do mercado cheio me dirijo a um dos caixas livres. Tinha bastante compras. Enquanto descarregava o monte de coisas um rapaz, bem vestido, para no mesmo caixa com dois pacotes de bolacha. Comento que os caixas rápidos são mais rápidos. Ele diz não ter pressa. Em seguida outro homem para atrás dele com um pacote de pão. Começo a achar mais estranho enquanto eles se olham e olham para minhas compras. O caixa do lado fica vazio, aviso, e ele continua insistindo que não tem pressa, que vai esperar. Nessa hora todo o instinto de loira que lê jornal e vê televisão, assiste CSI, começa a dar sinal de perigo. Imagino que sou algum tipo de presa fácil. Mulher, sozinha, no mercado, numa tarde de quarta-feira, cheia de compras que ia levar um bom tempo para colocar tudo dentro do porta-malas do carro. Pego o carrinho e ao invés de seguir o caminho normal para o subsolo, onde estava meu carro, vou para a área de alimentação, na frente do guichê de atendimento ao cliente. Fico pensando se peço para alguém do mercado me acompanhar. Mas e depois que eu sair do mercado? Prefiro chamar a cavalaria. Ligo para o maridão, que vai em meu socorro. Os caras? O primeiro pagou a conta e veio na mesma direção que eu fui. Pareceu meio assustado quando me viu sentada na cafeteria. Saiu pela porta da frente e parou. O outro veio em seguida também me olhou, olhou para o outro cara lá fora e saiu. Não sei se sairam do mercado ou voltaram. Eu fiquei bem quietinha até meu marido chegar. Pode ser paranóia da cidade moderna, de ver tanta televisão, mas preferi ser uma loira estressada e desconfiada a deixar para lá. Seguro morreu de velho, né?

2 comentários:

Daniele O disse...

Olá! Li seu post e posso afirmar que isso acontece com muita frequência nos super e hipermecados, trabalho há 10 anos no ramo varejista em um hipermercado, sou chefe de seção e o mundo de hoje está realmente perigoso. Não é paranóia não, tem que estar atenta, pois os vigaristas acham que mulheres em mercados são presas fáceis, por exemplo, a maioria tem o hábito de deixar a bolsa no carrinho... mera distração , são inúmeras as bolsas que são roubadas! Quando vemos algo suspeito tentamos inibir, mas nem sempre conseguimos, alguns carros tbm são roubados, motos, pessoas!
Calma não precisa entrar em pânico rsrsrs, mas infelizmente esse é o nosso mundo temos que estar atentos não é mesmo? Beijos até. Ser estranho Ser

Rê Cicca disse...

E eu achei que vc tinha pego o caixa errado, sei lá...caixa exclusivo para um pacote kkkkkk
Cris parabéns pelo seu blog....
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