25 agosto 2010

A hora do cão

É inacreditável como o número de cães tem se multiplicado nesta cidade. E pior ao que parece, dentro dos apartamentos. Tenho chegado mais cedo para pegar meus filhos na escola alguns dias e não posso crer no número de cães e seus donos que saltam dos apartamentos, como que por mágica, no horário sagrado das 17 horas. Não sei se é o melhor horário do dia para os totós passearem, se é o momento que o dono diz chega e vai para a rua ou é porque esquentou mesmo. E eles têm todos os "shapes" possíveis. Vem a mulher de 130 quilos com o chiuaua, a magrinha com aquele cachorro que é só pelo, e mais um milhão de modelos. Tem cachorro com roupinha, com tictac, com coleira que espicha, com coleira que puxa o dono.
E enquanto os donos confraternizam (sim, dono de cachorro sempre tem experiencias, histórias para contar e trocar), os próprios cães ficam naquele cheira cheira sem fim. Para quem assiste de longe só tem uma palavra para definir: grotesco.
Ainda bem que 80% dos donos têm a preocupação de levar a sacolinha plástica para recolher as caquinhas que eles vão deixando pelo caminho. A maioria dos que não levam sacolinha são homens, como se fosse a maior vergonha do mundo recolher o cocozinho do totozinho.
Juro que já tentei fazer parte da tribo mas foi demais para a minha cabeça loira. Acabou eu aqui e o cão lá, lá bem longe, hoje numa casa onde ele é bem mais feliz....

Um comentário:

Chris Allmeida disse...

Pois é, uma vida de "cão" já não é mais sinônimo de vida ruim... Aliás, tal como as coisas estão hoje, será o humano dono do cão ou o cão o dono do humano, rsss...
Gostei muito da descontração de seu blog. Vou colocar no Kimbah (http://www.kimbah.com)